Narração da Rafaela.
Eu acordei assustada, meu peito doía sabia que minha filha precisava de mim. Me levantei trocando de roupa o mais rápido possível, queria saber a minha filha. Olhei o meu celular e percebi que tinha dormido mais do que deveria acreditava até que Luan teria me dado remédio pra eu dormir.
Desci as escadas e minha mãe estava lá abracei derrubando algumas lágrimas insistentes. Logo vi minha sogra descer. Acabei sabendo que o Luan teria ido sozinho ao encontro do Wesley em busca da nossa filha. Fiz meu sogro me levar e antes mesmo da gente sair os polícias chegaram e disseram que sabia do grande dinheiro que o meu sogro tinha retirado, eles disseram que o Luan não deveria ir sozinho, era arriscado demais. Me desesperei mais, mibjas duas vidas em risco. Eles quiseram que eu não fosse mas eu ameacei a ir sozinha com o meu carro e meu sogro decidiu me levar com tanto que eu ficasse dentro do carro. Decidi obedecer ao fomos atrás dos carros da polícia. Ao estacionarmos percebi que era a praça central de São Paulo, os policiais deram a volta e eu fiquei no carro, perto de outros policiais, eles falavam em oktok e dava pra eu ouvir de um policial mais próximo.
-O sequestrador chamou uma mulher, ela está com a criança... -Meu coração acelerou era a minha filha.
Abri o carro e sai em disparada, tentaram me alcançar mas eu já tinha entrado na praça, olhei em volta e não sabia pra onde eu iria, tinha alguns casais naquela praça e deduzi o lugar mais vazio dali e fui até lá tomando cuidado pra não ser vista, tanto para os polícias quanto para o Wesley e minha filha que se me visse com certeza ia se alertar.
Eu procurando com os olhos eu os avistei, Wesley tinha uma arma em uma das mãos e a outra ele abria a bolsa que eu deduzi ser de dinheiro, ele riu de algo e fez sinal pra mulher, ela soltou a Lara que correu pros braços do Luan, mas foi questão de segundos, Wesley apontou em direção à onde a Lara corria eu achei que ele ia atirar nela, mas ele subiu e atirou no Luan. Eu já corria em direção à eles, esquecendo o perigo que eu corria também. Gritei e assim que o Wesley me viu ali correu junto com a mulher. Corri mais pro Luan e Lara olhava pra ele chorando pedindo pro pai não deixar ela.
-Filha se afasta do papai um pouquinho mas não muito. - Pedi agoniada vendo o ombro do Luan sangrando. -Amor fala comigo, por favor.
-Sai daqui com a nossa filha, vocês correm perigo, vão. Eu vou ficar bem - Ele dizia agoniado.
-Não vou sair daqui -chorei
-Pela nossa filha -Ele dizia sussurrando
-Não deixa a gente. Por favor - Implorei em meios a lágrimas.
-Vai meu amor! Eu me viro - Ele disse com o sorriso no rosto e sabia que ele não estava feliz mas tinha que transmitir aquilo. Aproximei dele e dei um beijo nele.
-Te amo meu amor- Sussurrei pra ele e logo ouvi trocas de tiros bem perto.
Vi meu sogro aparecer e veio correndo atrás de nós.
-Pega a Lara e vai pro Carro. Eu cuido dele aqui. -Ele me levantou e contra vontade fui. Peguei a Lara o mais rápido possível e vi que não tinha mais ninguém aquela praça. Assim que eu cheguei entre os policiais tinha duas ambulâncias, mandei os Para médicos pra onde o Luan estava e eles foram, Lara foi examinada por alto eu ainda estava em choque não conseguia formular nenhuma pergunta pra saber o que aconteceu desde o tempo em que ele pegou ela. Não poderia ficar mais ali, queria saber do meu marido que estava ferido e eles mandaram eu ligar pro celular do meu sogro e a caminho de casa liguei. Ele disse que estava a caminho do hospital. Fui pra casa e minha sogra e minha mãe tratam de perguntar sobre o que aconteceu com a Lara nesse tempo em que ficou com aquele homem.
Meu sogro ligou dizendo que o Luan ia entrar em sala de operação, tinha que retirar a bala do seu ombro. Rezei pedidos a Deus pra cuidar do meu marido, ele era tudo pra mim.
Estava sentada meio afastada da minha mãe, na minha sogra e da minha filha, pensando em como eu poderia ter evitado tudo aquilo quando minha filha veio até mim.
-Oi filha - a coloquei no meu colo
-Cadê o papai?- Me olhou preocupada
-O papai está melhorando princesa, e você precisa comer e dormir. O que aconteceu lá? - Perguntei mudando de assunto.
-A tia era boa mas o moço ele brigava e dizia que eu não ia mais ver você e o papai. -Ela falou se encolhendo no meu colo.
-Você nunca mais vai ver ele minha filha, nunca mais. -Abracei ela o mais forte que eu pude, queria tirar todo aquele susto dela. Minha mãe preparou um lanche por ser já tarde, ela comeu tudo e eu a levei pra tomar banho e dormir.
Depois de contar uma histórinha pra ela dormir tomei um banho pra tentar relaxar mas não era possível, além de eu está preocupada eu tinha dormido praticamente um.dia inteiro.
Já era 6 da manhã e eu decidi ficar no lugar do meu sogro, segundo minha sogra as notícias estava correndo solta todos sabiam do que aconteceu de ontem pra hoje. Bruna que estava morando no Rio de Janeiro veio pra ver o irmão. Quando eu cheguei no hospital abracei meu sogro num momento fragilizado. Ele estava cansado.
-E como foi a cirurgia? - Perguntei angustiada
-Foi delicada, a bala quase perfura uma artéria se chegasse a tocar na artéria seria fatal! - Ele contou me deixando aterrorizada. Não saberia viver sem meu anjo.
-Que bom ocorreu tudo bem! -Suspirei aliviada
-Não tão bem! Wesley ainda está solto- Meu corpo ficou tenso- Ele tomou um tiro na perna esquerda e um no abdômen. Os polícias o acertaram mas ele conseguiu fugir com a mulher.
-Quero que ele morra de uma vez! Não era pra eu desejar isso pra ninguém mas ele já me fez sofrer e com a minha filha ele não tem.esse direito. Se ele aparecer na minha frente sou capaz de matá-lo de uma vez por todas - Falei irritada.
-Eu sei da sua dor. Mas pense na sua filha e no Luan. Pensa se você for pega o matando, vai ser presa e a sua filha como fica?
-Fugiria por um tempo e depois voltava com um advogado. Não sei - dei de ombro
-Tudo bem. Agora relaxa que seu marido está pra acordar e você precisa transmitir paz pra ele- Ele sorriu e me abraçou. -Fica bem. Mais tarde eu volto.
Concordei e ele foi. Pedi mais informações na recepção e eles disseram que se o Luan melhorasse, teria visita às duas da tarde.
Fiquei na sala de espera e o médico chegou me dando a notícia que ele tinha acordado muito melhor do que o esperado e que ele já até levantava pra ir ao banheiro. Acabou que me liberou uma hora antes do horário certo.
-Licença, me disseram que meu ídolo estava aqui precisando de ajuda. - Sorri ao ver ele sorrindo
-olha moça eu preciso de uma ajuda, preciso de um beijo. Mas minha muié é muito ciumenta, se ela entrar aqui e pegar a gente de safadeza eu nem sei do que ela é capaz! - Ele brincou enquanto eu caminhava até ele. Não disse nada e inclinei pra um beijo. - Moça eu disse ninha muié chega aí e eu rodo de casa - riu e me puxou pra sentar perto dele.
-Ei o seu ombro- Me afastei dele
-Estou bem já. Já já vou pra casa. Amanhã cedo estou voltando. E a nossa filha? - Perguntou interessado -Preocupada com você, quer falar com ela? - Socodi o celular
-Sim, mas perguntou a ela se ele não encostou nela? - Ele me olhou querendo a resposta mas com medo dela.
-Sim eu perguntei, minha mãe com a sua mãe perguntou e ela disse que ele só gritava estressado, falava coisas da gente. Já a mulher era a mais calma e alimentava ela, ela fez um exame rápido de sangue e eles não colocaram nada no que ela comeu - contei
-Que bom que foi apenas um susto então. - Ele sorriu de lado. Discou lá pra casa e minha mãe atendeu, Luan pediu pra falar com a Lara e ele ficou quase uma hora falando com ela. Eu via seu sorriso de paz, eu gostava disso.
Ele se despediu dela prometendo voltar logo pra casa e fazer a tão sonhada viagem.
-Não gostei nada de você ter me dado aquele remédio pra dormir!- Falei seria
-Foi por um lado bom, não sofreu tanto. Você ia sofrer mais se ficasse acordada -Ele dizia segurando a minha mão - Pega pra mim aquele saco ali, minhas coisas estão ali e minha aliança também. - Ele levantou a mão que carregava a sua aliança.
Peguei a sacola e dei pra ele, ele pegou suas coisas, colocou a aliança.
-Foi você que ficou aqui desde ontem? - Ele perguntou curioso
-Seu pai ficou, cheguei tem algumas horas. - Sorri pra ele
-Que bom então, estou com saudade sabia? - Ele disse num tom malicioso
-Nem todo ferrado aí você toma jeito! - Neguei rindo
-Eu machuquei o ombro e não a parte de baixo, imagina ter que aprender a se segurar pela terceira vez né - riu lembrando do último acidente que tinha acontecido com ele. -Ainda bem que você foi muito paciente comigo - Ele me deu um beijo
-Vamos mudar de assunto né - dei de ombro fugindo daquele assunto
-Safadeza só em casa né - riu de mim.
-Você é muito safado em todos os lugares - dei de ombro rindo
-Mas só com você!
-Tá bom tá bom! - Ficamos conversando sobre outras coisas e quando deu três da tarde tive que ir pra casa.
Luanzinho está beeeeem 👏👏👏
Anne sua cachorra como faz isso? Bem q a Rafa poderia ter matado esse Wesley. Graças a Deus ocorreu tudo bem com o Luan. Levou um tiro mais no final ta tudo bem. Pelo menos isso haha! Bjos!
ResponderExcluirGraças a deus 👏👏👏
ResponderExcluirGraças a deus 👏👏👏
ResponderExcluirGraças a deus 👏👏👏
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