-Rafa meu amor fala comigo! - Eu disse passando seu corpo por cima das minhas pernas, ela não respondia, tinha hematomas por todo o corpo eu seria capaz de matar aquele desgraçado se ele sobrevivesse. Ela mexeu o braço e eu apertei mas ela gemeu, me levantei e encontrei uma cama toda bagunçada e ali meu coração doeu mais, cenas vieram a minha mente imaginando a tortura que ela viveu ali. Achei um lençol limpo e a cobri, logo escutei a patrulha ligada na frente da casa e enfim o André apareceu e me olhou surpreso.
-Ela vai ficar bem! Vou mandar a ambulância chegar o mais rápido possível, não mexe nela não sabemos o que aconteceu!- ele pediu me segurando no ombro
-Ele abusou dela! - Falei derrotado
-Sua esposa assim que melhorar vai ter que depor contra ele! - Ele disse depois de avisar que precisava de uma ambulância.
-Ela vai assim que melhorar! Se ele sobreviver! - Falei raivoso
-Relaxa! Ele vai pegar um bom tempo de cadeia por isso e antes ele vai ter que ficar um bom tempo no hospital! Ele está com a cara toda deformada! - Ele sorriu e eu não pude deixar de rir daquele desgraçado.
-Foi pouco o que eu fiz com ele! Ele vai virar mulher na cadeia! - Eu falei com raiva e logo chegaram os enfermeiros que cuidaram da Rafaela. Ela chegou a acordar mas ela voltou a dormir de novo. Eles disseram que podia ser alguma coisa que ela comeu. Quando descemos ele não estava mais. Acredito eu que foi pro hospital e o André o acompanhou de perto para que não fugisse e ainda o hospital estaria cheio de policiais por se tratar de um psicopata. Eu graças a Deus tinha um ótimo hospital para minha mulher ser muito bem cuidada.
Meu pai já sabia e então levou minha mãe e minha sogra pro hospital.
Ela teve que fazer o corpo de delito, aquele filho de uma puta estava encrencado não só como abuso sexual mais como agressão física.
-Luan podemos conversar!?- a doutora que atendeu minha esposa depois de um tempo me chamou.
-Claro! - sorri forçado e fui até a sua sala. -Sua esposa sofreu abuso sexual isso geralmente agrava depois que a mulher passa por tudo então eu peço que tenha paciência e não a force a nada que ela não queira, mostre que você está ali do lado dela mas que não vai fazer o que o agressor fez! Ela tomará um remédio para todos os efeitos ela pode contrair vários tipos de doenças sexuais e se caso aconteça de terem relação que se previnem não tem exames que comprovem que ela pode ter contraído algum tipo de doença. Ela toma anticoncepcional?! - Perguntou
-Toma mas não tomou de ontem pra hoje!
-Ok! Vou reforçar e da uma pílula do dia seguinte! Eu peço que a compreenda se ela não dizer o que aconteceu!
-Pode deixar doutora eu vou cuidar dela do jeito que ela merece! - Sorri forçado - quando ela tem alta?! - Perguntei
-Ela está dormindo creio que se amanhã de manhã ela acordar bem ela sai no meio da tarde! - Ela sorriu amigável
-Tudo bem doutora! - Eu me despedi dela e contei para os meus pais e minha sogra. Eu não disse o que aconteceu de fato, se a Rafaela tiver vontade de contar ela vai contar mas eu a conhecia e sabia que ela não manter a mínima vontade de contar nada a ninguém.
Eu não tive como dormir lá no hospital e fui pra casa, minha filha ficou com o meu cunhado que se prontificou de ajudar junto com a esposa dele. Deu seis da manhã e eu não consegui dormir. O horário que eu podia era só depois das oito.
Me arrumei com calma e arrumei uma bolsa pra Rafaela se vestir. Quando deu a hora peguei meu carro e passei na floricultura, pedi as melhores flores que tinha naquela dia, quando cheguei eu me identifiquei na recepção e me avisaram que a psicóloga estava no quarto conversando com a minha esposa. Cheguei na porta e ouvi o final da conversa.
-Eu não sei se vou conseguir voltar a ter uma relação com o meu marido!-ouvi ela fungar -não sei nem como vou olhar para ele de novo.
-Isso é questão de tempo Rafaela! Tenho certeza que ele terá paciência
-Não é questão de paciência! Ele vai me olhar como se eu fosse culpada de tudo aquilo ter acontecido, vai dizer que eu usava roupas curtas e não ouvi ele... - Escutei ela chorar e minha vontade era falar que eu não ia a culpar de nada.
-Ele não fará isso! - A mulher disse
-Eu não o ouvi! - Ela se lamentou
-Bom o meu horário terminou, espero que mude essa opinião... - Eu sai dali antes que a mulher abrisse a porta e me encontrasse ali.
Dei uma volta no hospital e logo voltei. Bati na porta e passei o braço apenas com o buquê de flores fazendo ela rir. Ouvir aquela risada era a melhor.
-Bom dia meu amor! - Eu me inclinei pra dá um beijo e ela virou o rosto, dava pra ver o quanto ela estava sofrendo. - Pra você meu amor! - Sorri lhe entregando o buquê ela sorriu agradecida e as cheirou. Beijei sua cabeça e me sentei na cama em frente a ela. -Como se sente?! - Perguntei
-Eu não quero falar...- eu a interrompi
-Vão estou falando de antes e sim de agora, como se sente!? A doutora disse que se você estiver melhor você ponderar ir pra casa ainda hoje?! Dormiu bem?! - Perguntei sorrindo
-Eu nem senti dormir, mas acho que dormi sim, estou melhor! - Ela fingia não se interessar.
-Ok então! - Sorri olhando pra ela - ah eu trouxe roupa pra você! - Lhe entreguei as roupas
-Obrigada! - Ela sorriu se levantando.
-Quer ajuda?! - Eu me levantei pra ajudar s de levantar
-Não! - Ela me olhou assustada -não quero ajuda de ninguém! - Ela faliu seca e engolia seco me olhando assustada
-Tudo bem! Quer que eu chame uma enfermeira? Tenho medo de você cair! - Disse receoso.
-Não, eu consigo. Só... Só fica na porta pra fora e não entra sem eu pedir! - Ela disse visivelmente incomodada, eu não falei mais nada e fiz o que ela pediu. Ela não estava só machucada por dentro e sim por fora também. Assim que ela avisou que eu podia entrar eu entrei.
-Não tinha um casaco pra mim?! - Ela entortou a boca ainda se cobrindo com as cobertas
-Eu vou ligar pra Bruna trazer! - Eu saquei o celular do bolso e logo a Bruna disse que viria trazer.
A enfermeira entrou com o café da manhã e a fez comer enquanto eu só olhava.
-Vou esperar 15 minutos e aplicar a medicação! - ela saiu. Eu queria tanto saber o que fazer mas eu preferi o silêncio. A Bruna chegou e eu fui buscar o casaco, fui para o quarto e lhe entreguei dizendo que a Bruna queria ver ela.
-Luan por favor, não quero ver ninguém! -Ela me olhava suplicando quase chorando
-Tudo bem! -Sorri e fui até a Bruna que não se conformou mas foi embora. Conversei com a doutora dela mais uma vez e ela liberou a Rafaela. Ela me deu os exames que a Rafaela teve que fazer como provas que ela do Kk violentada e pediu que fossemos o mais rápido possível.
-Amor você já foi liberada mas temos que ir a delegacia prestar queixa! - Eu disse a ela.
-Eu não quero ir Luan! Eu tenho medo! Você sabe o que aquele mostro me fez?! - seus olhos encheram de lágrima
-Eu te juro que ele não encosta em você! Te juro tudo que é mais sagrado. - Segurei sua mão
-Vo.você me viu daquele estado!? - Perguntou chateada
-Sim! Foi eu quem te salvou! Eu tive que fazer alguma coisa! Você é tudo pra mim! - Beijei sua testa
-Obrigada, de verdade! -Ela tentou sorrir -mas não tenho condições em ir pra delegacia! - Ela firmou
-Rafaela temos que ir! Enquanto as lembranças ainda estão com você pra depor contra aquele animal! Ele tem que ser preso, sem uma testemunha ele vai poder fazer de novo não só com você e sim com outras! - Eu contei
-Eu não quero ver ele! -Ela choramingou
-Você não vai precisar ver ele! Fica tranquila que eu vou está o tempo todo ao seu lado. Basta querer! - Eu a incentivei.
Ela mesmo não querendo a levei, eu ia ficar do lado dela custe o que custar. Eu não vivo sem essa mulher, eu a Amo.
Rafa ta traumatizada :(
MMMMMMMMAAAAAAAIIIIIIIISSS
ResponderExcluirOS CAPÍTULOS ESTÃO TÃO PEQUENOS,,,
também tô achando...
ExcluirPerfeito contínua por favor.
ResponderExcluirPOSTA MAIS
ResponderExcluirTadinha da Rafa esta traumatizada com tudo que sofreu por culpa daquele nojento do Wesley. Espero que ela se recupere desse trauma e que o Luan tenha muita paciência com ela. Porque vai ser um tempo muito complicado pra ela se recuperar de tudo que sofreu. Espero que ela consiga superar logo, logo. Bjoss!
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