Capítulo 165

Tentei o máximo saber pra onde ele me levava, porém ele virava pra mim e me lançava um sorrisinho sacana pra mim, como se divertir se com a minha cara.
-Relaxa amor, me diz como foi seu dia! - Ele pediu e eu então deixei pra lá e contei do meu dia pra ele.
-Fiz as unhas! - coloquei a mão em sua coxa e ele contraiu a barriga por impulso e eu ri !
-Rafaela, Rafaela! - Ele me advertiu rindo.
-Fiz o cabelo! - Virei o rosto
-Eu percebi, está mais loira!- ele sorriu
-Fiz uma massagem ótima! - contei sorrindo
-Que bom então!! - Ele sorriu da mesma forma que eu.
Fomos pro tal lugar conversando por várias coisas, eu estava mesmo disposta a esquecer tudo aquilo que me fazia mal.
-Amanhã o cara vai lá em casa, o bom que eu vou ver como eles montam os aparelhos! - Luan dizia animado falando da academia que ele planejava lá em casa. Dessa vez eu estava animada também.
Assim que ele parou o carro eu não consegui avistar mas era um restaurante bem legal, consideravam o melhor restaurante de São Paulo. Luan me levou até a porta onde apenas tinha o garçom, ele nos levou a uma mesa e só aí eu percebi que não tinha ninguém no restaurante.
-Cadê todo mundo Luan?! - Perguntei sussurrando
-Todo mundo?! - me olhou confuso
-Sim! As pessoas! Não vai me dizer que esse restaurante mega importante é vazio assim! - Revirei os olhos
-Não é mas eu pedi pra reservar o restaurante inteirinho só pra gente. - Ele sorriu
-Hm! Estou com fome! -Sorri e ele me passou o cardápio.
Acabamos escolhendo o mesmo prato principal, com um vinho pra acompanhar. Uma conversa ótima com quem eu amo era ótimo, Luan era do tipo de pessoa que não deixava o assunto acabar, sempre me contava o que acontecia em suas viagens.
-Eu fiz uma música...- ele disse sorrindo
-Aé?! Eu quero ouvir quando chegar em casa- sorri bebericando o vinho que tinha na minha taça.
-Que tal ouvir agora?!- piscou pra mim
-Agora tipo, agora?!- sorri -e o violão?! - Sorri
-Ta aqui! - Ele chamou o garçom que voltou com. O violão e entregou a ele.
Luan começou a dedilhar o violão.

Quando a gente ama alguém de verdade

Esse amor não se esquece

O tempo passa, tudo passa, mas no peito

O amor permanece

E qualquer minuto longe é demais

A saudade atormenta

Mas qualquer minuto perto é bom demais

o amor só aumenta

Vivo por você

Ninguém duvida

Porque você é tudo

Na minha vida

Eu nunca imaginei que houvesse no mundo

Um amor desse jeito

Do tipo que quando se tem não se sabe

Se cabe no peito

Mas eu posso dizer que sei o que é ter

Um amor de verdade

E um amor assim eu sei que é pra sempre

É pra eternidade

Vivo por ela

Ninguém duvida

Porque ela é tudo

Na minha vida

Quem ama não esquece quem ama

O amor é assim

Eu tenho esquecido de mim

Mas d'ela eu nunca me esqueço

Por ela esse amor infinito

O amor mais bonito

É assim nosso amor sem limite

O maior e mais forte que existe

Vivo por ela

Ninguém duvida

Porque ela é tudo

Na minha vida

Quem ama não esquece quem ama

O amor é assim

Eu tenho esquecido de mim

Mas d'ela eu nunca me esqueço

Por ela esse amor infinito

O amor mais bonito

É assim nosso amor sem limite

O maior e mais forte que existe

Vivo por ela

Ninguém duvida

Porque ela é tudo

Na minha vida

No final da música eu tinha um sorriso enorme no rosto e com os olhos levemente marejados.
-E aí gostou?! - Ele perguntou deixando o violão na cadeira ao lado dele.
-Eu amei amei amei!- sorri emocionada
-Vem cá vem! - Ele pegou minha mão me fazendo sentar em sua perna.
-Eu simplesmente amei sua música! - Beijei seu rosto.
-Que bom! Porque ela foi especialmente feita pra você! - Ele passou a mão em minhas bochechas e segurou meu rosto me dando um beijo intenso, retribui com o mesmo carinho, nem lembrava mais que ia borrar o meu batom. Que saudade eu estava dele dos seus mimos.
-Só faltava essa! - Ele reclamou com o celular tocando na mesa. Olhei curiosa.
-São os caras chamando a gente pra balada, vamos?! - Ele disse beijando meu pescoço.
-Balada?! - Disse desanimada
-Só uma passadinha lá se tiver ruim a gente vai pra casa e vamos fazer o que você me propôs! - Apertou minha cintura
-Safado! - sussurrei em seu ouvido
-Nem estou meu amor !- ele riu - vai no banheiro limpar essa boca! - Ele riu de mim
-Você também! Está com a boca toda borrada
-É melhor eu ficar assim! Assim as mulheres vão saber que eu tenho dona
-Acho bom mesmo! - Eu ri me levantando, senti ele apertar minha bunda assim que eu levantei.
-Safado! - Bati em seu ombro e fui ao banheiro.
Limpei minha boca e assim que eu ia sair ele me agarrou me fazendo voltar.
-Eu vou cair Luan! - Reclamei
-Relaxa amorzinho. -Ele beijou meu pescoço
-Vamos, vai!- tentei sair dos braços dele
-Acho que eu desisti da balada! - riu
-Mas eu não! -Sai dos braços dele rindo. Ele negou ainda sem ânimo e então saímos do restaurante depois dele ter pago a conta. Entramos pro carro e então ele deu a partida e então fomos pra balada. Entramos pela porta da frente e logo no camarote encontramos com o Rober, uma menina que eu não conhecia, o Dudu, a Samy, até o Pedro Meu irmão com a sua esposa Rebeca, Bruna estava sozinha.
-Todo mundo curtindo e ninguém chama né?!- falei fingindo está indignada.
-Eu te mandei mensagem amiga! - Bruna disse balançando o celular.
-Ah estava com o Luan! - Sorri de lado.
-E eu chamei o Luan! -Dudu disse feliz - e aí boizera deu certo?!- perguntou olhando o Luan.
-Deu super certo! -Luan disse me abraçando por trás.
-To de olho em vocês! - Falei olhando de lado pro Luan e pro Dudu.
-Não fiz nada! - Dudu se defendeu.
-Desculpa aí vocês! O Luan tentou com algumas mentirinhas mas acabou se encrencando! Quase que eu descubro antes! - Ri falando com o Dudu e com a a Samy.
-Que isso amiga! Quando o marido tenta mentir a gente puxa logo a coleira achando que pode fugir nas outras cadelas! - Samy riu abraçada com Dudu
-Estamos aqui! - Os rapazes falaram
-Ainda bem que o meu não está! -Bruna riu bebendo uma bebida colorida.
-E ta sozinha por que hein?! - Luan perguntou
-Porque o Paulo acha que pode sair com as amiguinhas dele acha que eu tenho que aguentar! Ele que aguente agora! Vou é me divertir! - Ela disse animada e saiu pra pista de dança.
-Paulo não segura minha irmã ele vai se a ver comigo! -Luan disse raivoso
-Deixa ela Luan! Ela só quer se divertir! - Rober disse.
-Vamos lá beber alguma coisa vamos! - Eu disse puxando ele pra ele esquecer.
-Olha só! Não queria nem vir já quer beber!- Luan riu beijando meu pescoço.
-Vamos logo, vai! - Puxei ele rindo. Pedimos uma bebida pra mim e outra pra ele. Bruna logo voltou e ficou bebendo com a gente. Luan não desgrudou de mim um só minuto, ficamos um tempo afastado do pessoal e trocamos alguns beijos calorosos o que fez Luan querer ir pra casa logo, porém eu não estava disposta a ir embora. As meninas logo se animaram e me puxaram pra dançar até a peguete do Rober entrou na dança, bebemos mais e eu como sou fraca no fim já estava apoiada no ombro do Luan porém o colo estava na minha boca o tempo todo.
-Amor, para de beber vai!- ele tentava tirar o copo da minha mão
-Não amor! Deixa eu beber! - Ri perto do ouvido dele
-Chega né Rafa! - Ele tirou o copo da minha mão deixando longe de mim
-Eu quero ir embora! - Falei emburrada.
-E vamos! - Ele disse me abraçando de lado. -Pessoal to indo! Rafaela bebeu demais e já não se aguenta em pé! - Luan disse se despedindo. -Bruna vai com quem?! - perguntou a minha cunhada.
-Vou de táxi!- ela respondeu
-Quer que eu te leve não?! -perguntou o Luan
-Ah eu aceito! - Ela riu -também vou indo pessoas lindas!- ela disse animada.
Luan passou na casa dos pais deixando a Bruna lá.
-Amor?!- O chamei
-Oi?! - Ele disse distraído.

Narração do Luan

Estava no carro indo em direção a nossa casa eu estava tão descontraído que não percebi nada.
-Amor?!- ouvi a voz dela embriagada.
-Oi?!- eu disse sem tirar os olhos da Rua já chegando em casa. Senti uma coisa cair no meu colo e vi uma calcinha rosa na minha coxa. Olhei pra ela que sorria sapeca.
-Rafaela veste isso! -coloquei a calcinha dela na coxa dela, ela aproveitou e segurou minha mão, fazendo ela colocar meus dedos em sua intimidade úmida.
-Estou louca pra transar com você !- ela sussurrou no meu ouvido e eu suspirei ansioso. Porém ela estava bêbada.
-Rafaela, Rafaela! - Respondi me recompondo.
Logo estacionei o carro dentro da garagem, rafaela desceu depois de jogar a calcinha de novo em mim. Coloquei no bolso a guardando. Rafaela logo entrou pra dentro de casa. Fechei o carro.
Entro pela sala e vejo a Rafaela jogada na sala deitada no sofá rindo pro vendo. Ela estava bêbada.
-Vem Rafaela! - A peguei pelo braço, subimos com ela reclamando que estava girando.
-Amor tem dois de você!- ela riu
-Tira esse vestido vai amor! -Puxei pela barra do vestido, logo que eu joguei no chão Rafaela me abraçou passando a mão por dentro da minha blusa.
-Amor eu te quero!- ela mordia de leve meu pescoço, me fazendo arrepiar.
-Hoje não amor! Agora para disso!  - Eu tirei seu sutiã e me bateu uma baita vontade de sentir o corpo dela, mais eu tinha que me controlar.
A levei pro banheiro antes que eu desistisse e amasse ela naquela nossa cama. Coloquei o chuveiro no frio e deixei a Rafaela lá reclamando que estava gelada a água.
Depois de um tempo a tirei, ela estava morrendo de frio. Ela se secou toda e pelada mesmo se enrolou nas cobertas. Ótimo eu estava extremamente dolorido e agora sem sono. O jeito era curar com um banho gelado e isso só adiantaria uma parte dos meus problemas.

Eita Luanzinho ficou na mão kkkkkkkkkkkkkkkkk
Estou com falta de uns comentários hahaha.